segunda-feira, 31 de maio de 2010

Barbada da semana



Sem ele não há babaghannouj. Nem homus. Nem uma porção de outras receitas típicas árabes. Falo do tahine, a densa e intensa pasta de semente de gergelim. A lata de 500g da marca brasileira Istambul costuma beirar os R$ 20, mas na sexta passada eu a encontrei por R$ 14,90 numa diminuta loja chamada simplesmente Integral, localizada na entrada principal do Mercado Distrital do Cruzeiro (Rua Ouro Fino), em frente a banca de revista. Caso precisem, os telefones de lá são 3287-0405 e 2555-0405. O tahine Istambul é o mais fácil de achar aqui em BH, costuma ser mais barato que o das outras marcas (quando encontradas, como a Sésamo Real) e sempre dá resultado satisfatório.

As surpresas do Claude

Depois de toda a humanidade ter falado sobre suas impressões a respeito do jantar que o chef francês Claude Troisgros fez semana passada em BH, no restaurante Gomide, só agora arranjei tempo para fazê-lo. Nos últimos dias andei dividido entre trabalho, médico e visitas a meus pais, que retornaram de maravilhosa viagem a Europa (me trouxeram presentes deliciosos sobre os quais falarei em breve aqui no blog). Estive lá no segundo e último dia do festival, quarta-feira, dia 26.

Claude chegou na véspera, tendo almoçado no Bar do Antônio (Pé de Cana), onde se encantou com a mandioca amarela que acompanhou a porçõa de carne de sol que pediu. Veio com equipe, que incluía seu filho, Thomas. Bom, vamos aos pratos! O primeiro agradou não apenas pela explosão de sabor, mas pelo jogo de texturas. Era um ovo mexido com caviar em dois momentos, natural e frito:


Na sequência, destaque novamente para as texturas: mil folhas de palmito pupunha (fininho e crocante), vieira crua laminada, musse de hadoque (sem nada, nada, nada daquele temível gosto de provolone defumado), ovas de salmão e azeite com pimenta dedo-de-moça, cuja picância se fez sentir suavemente e aos poucos.


Para acompanhar esses dois primeiros pratos, o espumante francês Vouvray brut caiu bem, muito bem. O terceiro prato visualmente era bem sem graça. Apenas um robalo em crosta de quinoa com tomates assados e uma folha de orapronóbis colada no fundo do prato. No entanto, um singelo detalhe foi o que me encantou: uma espécie de vinagrete de tomate com raspas de limão siciliano. Nunca havia experimentado essa combinação, que funcionou muito bem com o restante dos elementos do prato.



Depois, peito de pato servido perfeito; dourado por fora e rosado, macio e suculento por dentro. A guarnição tinha a assinatura da família Troisgros, ou seja, era marcada pela acidez. Era um delicioso purê de maçã com maracujá. Certa vez, numa entrevista, Claude me disse que o gosto pelos alimentos ácidos era um traço típico dos cozinheiros de sua família. Combinou perfeitamente com o molho intenso que estava no fundo do prato, uma redução de caldo de pato, especiarias, vinagre balsâmico e mel. Por um momento, eu e o amigo blogueiro Augusto Franco (que estava na mesma mesa) juramos que tivesse chocolate. Mas não tinha, como gentilmente nos explicou o próprio chef. Ah, tinha também uma endívia caramelizada. O pinot noir francês Nicolas Potel 2007 caiu bem.



O penúltimo prato da noite, justamente pela sua localização no menu-degustação, tinha pinta de receita levemente doce para “limpar” o paladar e prepará-lo para a sobremesa. Surpresa! Era quase totalmente salgada: flã de queijo coalho com tapenade de azeitonas trufadas. Muito bom!


Por último, um crepe fofo que parecia um travesseiro de creme pâtissier, com calda de frutas vermelhas. Outra vez, uma receita de aparência banal, mas que surpreende nos detalhes - nesse caso, a textura macia do crepe, que enganou os que, como eu, se fixaram na sua aparência tostada.


Fui dar um alô a turma da cozinha...


... e acabei descobrindo o estoque de caviar frito pronto para ser usado!


Simpático, o chef conversou com muitos dos que estavam na casa, posou para fotos e tudo mais. Ao final do jantar, estava aparentemente bem menos esgotado do que ano passado, quando comandou outro ótimo festival também no Gomide. Me disseram que o chef se transformou num tarado em Twitter, que fica atualizando sua página sem parar, inclusive anunciando os pratos que vão saindo da cozinha, estilo Roberta Sudbrack. Como ele ainda consegue tempo para ficar de bate-papo com a maior cara boa?

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Com uma ajudinha dos amigos



Sei que os chocolates com alta concentração de cacau (70%, 80%, 90%) estão em alta, são deliciosos e tudo mais, mas é preciso reconhecer que um bom chocolate ao leite é um dos grandes prazeres da vida. Os da marca suíça Lindt, então... As pepitas da foto acima eu ganhei dos amigos do caderno de veículos daqui do jornal, que sempre trazem para a turma miniaturas desses chocolates quando voltam de viagens ao exterior. Obrigado!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Exclusivo: as chefs de Tiradentes!

Que o Festival de Gastronomia de Tiradentes este ano homenagerá as mulheres, todo mundo já sabe. Serão só mulheres no comando dos festins e aulas! O que ninguém sabia era quem seriam elas. Então, em primeira mão, aí vão as chefs dos festins e suas respectivas datas:

- Helena Rizzo, Maní (São Paulo), dia 20/08
- Margot Janse, Le Quartier Français (Franschhoek, África do Sul), dia 20/08
- Angela Hartnett, York & Albany (Londres, Inglaterra), dia 21/08
- Rougui Dia, Le 144 (Paris, França), dia 21/08
- Bel Coelho, Dui (São Paulo), dia 28/08
- Reine Sammut, La Fenière (Lourmarin, França), dia 28/08
- Adeline Grattard, Yam'Tcha (Paris, França), dia 29/08
- Pepa Romans, Casa Pepa (Ondara, Espanha), dia 29/08

E além delas, teremos também na programação do festival Mari Hirata, Deise Novakoski, Nelsa Trombino, Cilene Saorin, Janaína Rueda e Isabela Raposeiras, entre outras.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Barbada da semana

Quem acompanha este blog sabe que quando entro em supermercados, empórios e afins, meu radar funciona especialmente bem para localizar halawa com pistache, a divina mistura de tahine, extrato de halawa, açúcar (ou mel) e pistache que os árabes alçaram a condição de uma das sete maravilhas do universo dos doces. Já cheguei a postar sobre a dificuldade de encontrá-lo em BH, inclusive. Pois outro dia fui ao supermercado Extra (da região hospitalar) e não só achei o danado (a marca é a libanesa Zeenny), como estava mais barato do que da última vez que comprei (cerca de R$ 18, no Carrefour, há uns dois anos), agora por inacreditáveis R$ 15,49! E o mais curioso: o halawa da mesma marca e do mesmo tamanho, porém sem pistache, custava mais caro, tipo R$ 22! Quem explica?! Só sei que arrematei três potes e deixei para trás uns oito, talvez. São de quem chegar primeiro!


P.S.: Havia também, no mesmo supermercado, azeites de marcas como Verdenso e De Cecco por preços inesperados - cerca de R$ 12 cada garrafa de 500ml!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Até que enfim!

Como puderam demorar tanto para lançar chips feitos com batata baroa e inhame? Recebi esta semana um pacote de cada, batizados de Natuchips, enviados pela Elma Chips/PepsiCo. Esse é o de batata baroa:



E esse aqui, o de inhame:



Ambos tinham boa aparência, textura crocante e estavam sequinhos, mas confesso que o de inhame não tinha lá um sabor tão marcante assim. Já o sabor de batata baroa é bem mais fácil de reconhecer. Talvez um pouco menos de sal me agradasse mais. No final das contas, aprovo o lançamento. Afinal, com tanta raiz bacana na nossa terra, por que temos de ficar restritos a batata? Aliás, e a mandioca? Seria ótimo termos essa opção também. Já passou da hora de explorarmos isso, ora bolas! Me lembro de ter comido uma espécie de chips peruano de uma raiz que, se não me engano, era madioca: salgadinho e com certo amargor, tinha sabor super interessante. Me deixou ótimas lembranças.

Mas será que todo mundo quer chips de inhame, batata baroa, mandioca etc e tal? Isso me faz lembrar de algumas conversas com o Carlos Alberta Dória, do blog E-Boca Livre, que conhece pesquisas sobre o consumo de alimentos regionais em âmbito doméstico. Os resultados surpreendem pelo baixo índice de consumo. Dá para ter uma noção do que falo lendo o que está aqui. Já os dados do IBGE apresentados no material de divulgação dos chips da Elma Chips/PepsiCo mostram que "as raízes estão entre os alimentos mais presentes na dieta usual do brasileiro": "aproximadamente 15% da população as consomem de forma rotineira. Este percentual está atrás apenas do arroz e feijão (24%) e empatado com as carnes (15%). A linha Natuchips foi criada a partir da observação dessa preferência e com o propósito oferecer aos consumidores um produto singular, com gosto de Brasil". Acredito no que, então?

Ainda de acordo com o mesmo material de divulgação, fico sabendo que essa linha de produtos é resultado de parceria entre a empresa e cerca de 20 pequenos e médios agricultores brasileiros.
Por semana, são adquiridas cerca de 30 toneladas de inhame (produzido no Espírito Santo) e batata baroa (sul de Minas). Na tentativa de processar o produto o mais fresco possível, se comprometem a levar o que é colhido em no máximo 36 horas até a fábrica. Detalhe: ela fica aqui pertinho, em Sete Lagoas.

Por fim, as raízes são lavadas, cortadas em fatias finas e fritas em óleo. E acrescenta-se apenas sal. Sem conservantes ou corantes, garantem. E, ao que parece, miram no público adulto.

A múltipla escolha do vinho

Essa semana participei de um evento muito bacana promovido pela Rede Gourmet (que reúne as casas Santafé, Olegário, Germano, Armazém Medeiros, Villa Madalena e Udon) na pizzaria Olegário. Trata-se do I Rede Gourmet Wine Show, concurso entre alguns dos principais sommeliers da cidade, que degustaram vinhos às cegas na tentativa de descobrir ao certo o que tinham na taça, sob avaliação de especialistas.

Gostei muito do formato do evento, bem interessante mesmo. Principalmente porque tivemos a oportunidade de degustar todos os vinhos que os sommeliers tiveram pela frente. Recebemos uma lista, como se fosse uma prova de múltipla escolha, para tentar acertar as características de cada vinho: país de origem, uva, tempo de madeira, preço etc. Muito divertido. Depois, no conforto da minha cadeira, assisiti ao desempenho de cada um dos sommeliers, com aquele clima de tensão no ar. Torço para que venha mais uma edição do evento por aí.

Experimentamos os seguintes rótulos:
- Les Faîtières / pinot gris / 2007 / França (Casa do Vinho);
- Caliterra Tributo / shiraz / 2007 / Chile (Decanter);
- Alta Vista Gran Reserva Terroir / malbec / 2007 / Argentina (Épice);
- Gravner / ribolla / 2000 / Itália (Zahil) - o mais caro da noite (na casa dos R$ 400), que deu maior trabalho para os sommeliers, sendo que a maioria se confundiu na hora de identificá-lo;
- Muruve/ tempranillo / 2003 / Espanha (Estrela de Minas);
- Etna Rosso / nerello mascalese / 2008 / Itália (Mistral);
- Trinity Hill / viognier / 2006 / Nova Zelândia (Premium);
- Bad Boy / merlot com cabernet franc / 2006 / França (Casa do Porto)

Os concorrentes foram Cleusonir Martins (consultor independente), Gustavo Giacchero (Casa do Porto), Denis Marcone (Taste-Vin), Thiago Fernandes (Verdemar), Nelton Fagundes (Decanter), Helbert Alessandro (Vecchio Sogno), Clayton Silva (consultor independente), Gilson Freitas (Santafé), Palestina Katbeh (Via Vinhos) e Jean Carlos (consultor independente). Os avaliadores foram Márcio Oliveira (consultor), Rodrigo Fonseca (Taste-Vin/Premium), Andrea Pio (jornalista), Armando Martini (Casa do Vinho), Germán Alarcón-Martín (Zênithe Travelclub) e Ariel Perez (Casa do Porto). Esses são os vencedores:


AWU/Divulgação

Da esquerda para a direita: Gustavo Giacchero (2º lugar), Nelton Fagundes (3º lugar), Arilton Soares (coordenador do evento) e Helbert Alessandro (1º lugar). O primeiro lugar levou R$ 3 mil, o segundo ganhou R$ 1,5 mil e o terceiro, uma garrafa de vinho.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Ecos do Aurora

E eis que Mauro Bernardes, chef do recém-extinto restaurante Aurora, reaparece. De volta a cozinha onde havia trabalhado antes. Aposto que será ótimo.

Embelezamento?

Agora é que fui me lembrar de que ficaram para trás duas fotos feitas durante minha visita ao Mercado Central, domingo passado. Estava curioso para ver como havia ficado o Bar do Antônio depois que foi comprado pela cervejaria mineira Backer. E vi que ele ficou assim:


Haviam dito que o bar era estilizado e que destoava (não há juízo de valor aqui, ok?) dos outros bares do mercado. Queria ver como ficou essa "convivência". Esse negócio de destoar realmente é verdade, mas como eu já tinha ideia do que encontraria por lá, o que mais me chamou a atenção foi o novo visual do tradicional Bar da Tia, que fica em frente! Reparem no letreiro:


Será que assistiremos a uma reação em cadeia no mercado?

terça-feira, 18 de maio de 2010

Espanhóis vão às compras em BH

Numa só tacada, David Reartes e Ricard Camarena, chefs espanhóis que assinarão os dois primeiros jantares do projeto Sabor e Saber, sexta e sábado (dias 21 e 22), gastaram hoje à tarde pouco mais de R$ 2 mil no supermercado Verdemar, que fornece boa parte dos ingredientes que serão usados ao longo de toda a programação do evento, que termina dia 29 deste mês. Para ver os menus dos quatro chefs participantes, clique aqui. Eis alguns itens que estava na lista da dupla:

- vinho espanhol para fazer bases;
- muita manteiga;
- arroz carnaroli;
- 60 bandejas de alcachofras frescas;
- maços e maços de aspargos frescos;
- sal grosso e sal fino;
- açúcar;
- maçã verde;
- morango;
- sacos, sacos e mais sacos de cebola;
- muita batata;
- abobrinha (eles adoraram);
- 11 latinhas de aliche;
- vinagre com mel;
- mel;
- muito ovo de codorna;
- queijo canastra (quatro frescos e dois curados), em substituição ao queijo de cabra que não encontraram;
- nada de carnes, peixes ou frutos do mar;
- e ficaram só na vontade quando procuraram por leite evaporado (o supermercado está negociando com a Itambé para tê-lo em suas gôndolas)

Meia garrafa, ora pois!

Descobri vinho do enólogo Paulo Laureano, enólogo português cujo trabalho admiro, vendido em meia garrafa no supermercado Super Nosso! Nunca tinha visto garrafinhas dele por aqui! É o tinto Paulo Laureano Premium, no caso, elaborado com as uvas aragonez e trincadeira. O problema é o preço: R$ 31,90... Com esse mesmo dinheiro dá para comprar uma garrafa inteira da linha mais simples dele (Paulo Laureano Clássico), que é ótima. Sei que não dá para comparar um com o outro, é lógico, mas R$ 31,90 por meia garrafa ainda é muito dinheiro para nós, simples mortais.

Alô, Supernosso, será que não dá para diminuir esse preço?

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Gastronomia na bienal do livro

Passo aqui rapidamente para comunicá-los a respeito de três lançamentos de livros de gastronomia bacanas da editora Larousse na Bienal do Livro de Minas, que está acontecendo no Expominas e termina neste domingo, dia 23.

O primeiro é o do fundamental História da arte da cozinha mineira por Dona Lucinha (R$ 119, 178 páginas), dela e da filha Márcia, nessa quarta, às 19h. O livro foi publicado originalmente em 2000, mas agora ganhou edição (sem alterações) da Larousse. O segundo é o da indispensável Larousse da cerveja, do mineiro Ronaldo Morado (R$ 119, 357 páginas), no sábado, às 20h. Ambos serão no estande da Livraria Leitura, com presença dos autores, que autografarão suas obras.

E sem presença de autor (que mora na França) será lançado na bienal o atraente Receitas com ovos (R$ 59,90), de Michel Roux, com 130 variadas receitas com o ingrediente.

Até sexta, o horário de visitação é de 9h às 22h e no fim de semana, das 10h às 22h. Ingressos a R$ 8 (inteira; até sexta) e R$ 10 (inteira; sábado e domingo). O estacionamento é pago (R$ 15 para carro e R$ 7,50 para motos).

Barbada da semana

Para quem passou batido, aviso que a Barbada da semana desta semana (nossa!) foi antecipada e publicada sexta-passada graças a ótima descoberta que a Clara Bello, do blog Quitutes Gourmet, fez na internet. Obrigado, Clara!

domingo, 16 de maio de 2010

Claude Troisgros no Mercado Central

Como deu para perceber pelos posts anteriores, hoje de manhã estive no Mercado Central. O motivo? Acompanhar as gravações do novo programa do chef "carrioca" Claude Troisgros, Que Marravilha!, que vai ao ar pelo canal pago GNT. A ideia do programa é boa e aproxima ainda mais o simpático chef do grande público: envolve nas gravações gente que quer aprender a fazer pratos com ele e acolhe "denúncias" indicando quem precisa de uns toques na cozinha. Aqui em BH ele está gravando com duas mulheres: Sandra, artista plástica que nunca acertava na hora de preparar paleta de cordeiro, e Fernanda, grávida que não sabe cozinhar mas quer risoto de queijo brie, presunto cru, tomate e rúcula - e foi "entregue" pelo marido. Acompanhei a gravação do momento "horas das compras" no nosso querido mercadão com Claude e Sandra...


... além de toda a equipe envolvida na gravação do episódio aqui, é claro:


Começamos pela Banca Santo Antônio, parada obrigatória de quem busca especiarias em geral. O chef pediu um monte de ingredientes para preparar a paleta de cordeiro com cuscuz marroquino (canela, amêndoas, passas etc) e na hora de pagar (reparem no dinheiro escapulindo da mão esquerda dele), disparou no maior bom humor: "Não meta a mão só porque sou carrioca, hein?!".


Vocês não imaginam o trabalho que deu desobstruir os corredores do mercado para essa dupla poder passear tranquilamente:


Próxima parada: Feijoada de Minas. Lá eles compraram a paleta de cordeiro. "Sem gordurra, o negócio não vai", ensina:


Bom, como Sandra já esteve lá no Rio recebendo preciosas dicas de Claude para preparar seu tão desejado cordeiro, agora é a hora de mostrar a ele o que aprendeu. Ela cozinharia para o chef em sua casa hoje à noite e, pelo horário, esse jantar já deve ter sido servido. Ele dá a nota para o prato no final do programa, mas isso nós só vamos ficar sabendo quando for ao ar. Ainda não há data de exibição definida, mas assim que souber, aviso! Mais detalhes em matéria que escreverei em breve para o jornal.

Bar da Lora é o campeão do Comida di Buteco

Acabou de sair: Bar da Lora é o campeão da edição deste ano do Comida di Buteco. E ano que vem o evento terá os ingredientes do norte de Minas como tema.

Pague 1, leve 2

Pessoal, acabo de receber e-mail da Fabiana Santiago, proprietária do restaurante Urbano Santiago, no qual ela me informa o seguinte:

A partir de amanhã (dia 17) e até quarta-feira, dia 19 de maio, vai figurar uma promoção do Urbano Santiago. Você vai poder entrar no site do Citybest, comprar um voucher de R$ 100 e pagar apenas R$ 50. Não há limite de compra do voucher.

Sim, é isso mesmo que vocês leram: comprar um voucher de R$ 100 no site, pagar R$ 50 por ele e consumir R$ 100 no restaurante. Quando a esmola é muita, o santo desconfia, não é mesmo? Mas o negócio é de verdade mesmo. Vejam o blog do CityBest e comprovem.

O site começou a atuar em BH terça passada, dia 11, vendendo cupom de 10 chopes na cervejaria Devassa por metade do preço. Em vez de pagar R$ 42 pela chopada, quem comprou o cupom desembolsou só R$ 21. Para se ter uma ideia do sucesso da iniciativa, os cupons dos quatro mil chopes previstos para essa ação promocional foram vendidos em menos de 24h, dos quais mil só nas primeiras duas horas.

Pelo visto, é bom ficar atento ao site, pois o que não vai faltar é barbada!

Risoteria Sorriso abrirá filial no Anchieta

Ah, e estava eu hoje de manhã lá no Empório Paraíso, no Mercado Central, quando encontrei o chef Leandro Pimenta, da risoteria Sorriso, fazendo compras. Me disse que o restaurante ganhará filial dentro de aproximadamente dois meses. O imóvel escolhido foi uma casa antiga na rua Pium-I, em frente ao bar Mundaka, pouco acima do agitado miolo ocupado por Bar da Neca, Botequim Mineiro, Cia do Boi, Albano's, Marília etc, no bairro Anchieta. A proposta será a mesma da matriz (Rua Curitiba, 2.307, Lourdes), ou seja, foco na diversidade de receitas em torno da especialidade italiana. Com a inauguração da nova casa, a intenção, revela o chef, é ousada: transformar o negócio numa franquia e ultrapassar os limites de Minas Gerais. As obras começam nessa terça, dia 18.

Uma passadinha no paraíso

Outro dia, o Marcelo Brandão, leitor assíduo deste blog, comentou que é frequentador de pequenas lojas, especialmente delicatessens. Mencionou o Empório Paraíso, pequena loja de apelo gourmet incrustada há 10 anos num dos corredores do Mercado Central e que tive a oportunidade de conhecer melhor hoje de manhã. É claro que não dá para compará-la às concorrentes de maior porte, mas ainda assim é possível dizer que oferece boa variedade de produtos.

Sobretudo queijos. Gostei de encontrar por lá o delicioso cablanca holandês, feito com leite de cabra (R$ 71,48/quilo). Depois, fui apresentado ao vigoroso gouda maturado Old Dutch, também holandês e delicioso (R$ 68,90/quilo). Havia ainda uma grande roda do italiano parmigiano reggiano (R$ 145/quilo), da qual extraí um pedacinho para degustação. Quando a gente não conhece ou está em dúvida, dá para ir provando um pouquinho de cada, o que é ótimo.

Vi alguns queijos argentinos da Sancor e a primeira pergunta que me veio à cabeça foi: será que tem o dulce de leche da marca? Tinha! R$ 6,50 o potinho de 250g. É bom saber que esse raro (e tentador) potinho pode ser encontrado lá. Ah, o Empório Paraíso também tem loja no bairro Vila da Serra, perto do Trevo do Seis Pistas, no edifício Portal de Nova Lima. Para quem mora para os lados de lá, deve ser melhor do que batalhar por uma vaga ao redor do mercado ou deixar um rim para pagar a conta dos estacionamentos ao redor.

sábado, 15 de maio de 2010

O dilema da manteiga

Por que é tão difícil achar manteiga sem sal em Belo Horizonte? Só tenho visto os tabletes da Itambé e, num único supermercado, pequenos potes da marca Scala. Será que pertenço a uma categoria de consumidores estilo "Kombi do América"?

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Barbada da semana - antecipada

A editora Larousse tem uma coleção bem legal de livros de receita chamada Cozinha das Famílias. Antilhas, França, Índia, Itália, Marrocos, México e Tailândia são representadas por receitas coletadas nas casas de famílias locais. São várias receitas e belas fotos não só das comidas, mas também das pessoas. Muito interessante. Tenho os volumes dedicados a Tailândia, Antilhas e Marrocos e ando pensando seriamente em completar minha coleção depois de ficar sabendo da barbada que a Clara Bello, do blog Quitutes Gourmet, descobriu. Vejam só.

Os menus do Sabor e Saber

Começa nessa quarta-feira, dia 19, a terceira edição do projeto gastronômico Sabor e Saber. Serão quatro jantares com chefs da Espanha no restaurante do Instituto Inhotim (Brumadinho) e palestras e cursos no Senac (BH), além de agendas de relacionamento com empresas do país europeu, eventos culturais e ações sociais em parceria com o governo do estado. Quem quiser saber mais, pode visitar o site do projeto e ler minha matéria que saiu hoje no caderno Divirta-se. Enquanto nas edições anteriores a turma catalã dominava, desta vez também estão presentes chefs vindos da Extremadura, Galícia e Valência. Cada jantar sai por R$ 395 por pessoa, incluindo vinhos espanhóis harmonizados e transporte ida e volta entre BH e Inhotim. Os cardápios de cada um deles são os seguintes:


Chef David Reartes (restaurante Blanc de Tòfona, em Barcelona), dia 21

Coca de sardinha defumada, foie gras mi cuit e maçã granny smith (foto abaixo)



Tartar de atum com morangos e ovas de truta
(vinho tinto Paco Florentino)

Polvo ligeiramente assado, batata-canela com emulsão de leite de coco e yuzu
(cava Lavit Brut Nature)

Arroz com pés de porco e camarão assado

Canelones de lombo e barrigada de bacalhau ao ajoarriero com damascos

Carré com salteado de molejas, chalotas e anis
(vinho tinto Arzuaga Crianza)

Sopa de tomilho com gelado de maçã ácida e pinhões confeitados
(cava Elyssia Rosado de Pinot Noir)


Chef Ricard Camarena (restaurante Arrop, em Valência), dia 22

Ostra ligeiramente escabechada

Cappuccino de tomates assados

Atum em salga e queijo
(cava Lavit Rosado de Segura Viudas)

Cozido de primavera com velouté do azeite de seu escabeche

Ovo frito com emulsão de toucinho na brasa (foto abaixo)
(cava Juvé & Camps Brut Vintage)



Pescadinha em salga e assada na chama
(cava Elyssia Gran Cuvée de Freixenet)

Arroz de vaca

Leitão
(vinho tinto Solar Viejo)

Café com leite queimado
(cava Gramona Pinot Noir Rosado)


Chef Ramón Caso (restaurante Altair, em Mérida), dia 28

Sopa fria de tomate com pestorejo
(cava Gramona Rosado Pinot Noir)

Rolinhos crocantes com prueba de ibérico
(cava Juvé & Camps Vintage)

Rabada de porco com lagostim e alho branco
(vinho tinto Solar Viejo)

Bacalhau marinado com pasta de alho e camarão

Leitoa confitada com maçã e mel
(cava Elyssia Gran Cuvée de Freixenet)

Hortelã gelada com cacau

Bolinhos de fruta
(cava Segura Viudas Brut Reserva)


Chef Beatriz Sotelo (restaurante La Estacion, em Cambre), dia 29

Sardinha marinada com queijo e tomate seco

Vieira fresca assada com caldo de verduras tostado (foto abaixo)
(cava Elyssia Gran Cuvée de Freixenet)



Atum vermelho com tartar de abacate, manga e molho suave de limão
(cava Lavit Brut Nature de Segura Viudas)

Robalo, vinagrete de rúcula e mel
(cava Gramona III Lustros Brut Nature Gran Reserva)

Carrilleras cozidas ao fogo lento com abóbora e batata fondant
(vinho tinto Solar Viejo)

Gim tônica a moda da chef

Rabanada de brioche com abacaxi
(cava Juvé & Camps Vintage)

Quando a gente acha que já viu de tudo...

Cliquem na imagem para aumentá-la.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Valtinho, para os íntimos

Acabo de receber do amigo Rusty Marcellini essas fotos, feitas por ele mesmo na fazenda Medeiros, na cidade mineira homônima, onde é feito o maravilhoso queijo canastra artesanal do Valter, objeto de post que escrevi hoje de manhã. Rusty esteve lá recentemente porque está empenhado num projeto muito bacana, chamado O mineiro e o queijo. Trata-se de um documentário em longa metragem, do qual é o responsável pelas pesquisas e 1º assistente de direção. O diretor é Helvécio Ratton (O Menino Maluquinho, Uma onda no ar, Batismo de sangue). Leitor dedicado deste blog que é, Rusty cometeu a gentileza de me presentear com três imagens preciosas que fez por lá. Valter, ou melhor, Valtinho, é o da esquerda:


Rusty, que o conheceu, disse que é uma figura ótima, bem humorada. Como é possível ser mau-humorado morando numa fazenda dessas?


Reparem no verde dos morros lá atrás. É lindo. Imaginem se o tempo estivesse aberto na hora da foto! E essa é a queijaria, onde aquela beleza de queijo canastra é feita:

O Rei da Tapioca está vivo!

Gente, fonte segura acaba de me informar que a loja O Rei da Tapioca não foi fechada! Mês passado publiquei um post sobre tapioca depois de ter ouvido alguém comentar sobre o suposto fechamento da casa. Ainda bem que não embarquei nessa... Bom, fato é que continua funcionando a todo vapor. Ufa! Vamos lá conferir! Anotem aí: Rua Sergipe, 1.437, Savassi; (31) 2512-6553.

Um canastra para chamar de meu

Esta semana fui ao Mercado Central para comprar umas coisas que precisava. Demorei umas quatro ou cinco passadas em frente a queijarias para lembrar que há muito tempo desejo comprar um bom queijo minas artesanal, feito com leite cru. Indicado por uma amigo que entende do assunto, cheguei a Loja do Itamar (corredor J, 19; 31 3274-9535) e pedi pelo queijo canastra do Zé Mário. Não tinha! O pessoal que me atendeu disse que eu poderia levar o do Valter, que era praticamente o mesmo, já que pertenciam a mesma associação. Desconfiado, fiz mais perguntas e provei um pedacinho. Convencido, levei para casa uma peça inteira, que me saiu por R$ 21.


Que coisa maravilhosa... Massa firme, mas macia. Aroma pungente. Sabor rico e marcante, sem ser muito salgado, nem ácido demais. Persiste na boca. Uma coisa!

O Valter em questão é Valter Caetano Leite, da fazenda Medeiros, na cidade de mesmo nome. Dois selos vêm colados no plástico que envolve o queijo: um que atesta se tratar de um queijo minas artesanal canastra elaborado com leite cru, incluindo logotipos da Aprocan (Associação dos Produtores de Queijo Canastra) e Aprocame (Associação dos Produtores de Queijo Canastra de Medeiros); e outro com dados específicos do produto e do produtor, como número do lote, cadastro no Instituto Mineiro de Agropecuária, telefone e informação nutricional.

No segundo selo há a seguinte instrução: "Retirar da geladeira uma hora antes de consumir". No entanto, estou seguindo as recomendações do amigo e dos vendedores da Loja do Itamar, ou seja, embrulhando o queijo num pano de prato e deixando-fora da geladeira. Três dias já se passaram e sua casa está começando a amarelar de fora para dentro. Talvez eu corte um pedaço para deixar na geladeira e fazer comparações. Por enquanto, só tenho a dizer que o sabor continua fantástico e que esse tipo de produto me dá muito orgulho de pertencer ao mesmo estado do Valter.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

O meu campeão



Outro dia fui convidado para ser jurado no concurso para eleger o melhor pão de queijo durante a feira MinasPão, realizada pela Associação Mineira da Indústria da Panificação. Foram uns oito concorrentes, se não me engano, entre pães de queijo bons, não tão bons e outros que passaram por mim sem deixar maiores lembranças. O meu preferido foi feito na padaria Mello Viana (Rua Itu, 1.171, Renascença), mas não foi o vencedor. É um pão de queijo com ervas secas e pimenta calabresa. Olha ele aí:


Pedi ao representante da casa, Jefferson Souza, que me enviasse a receita e ele muito gentilmente atendeu meu pedido. Criador e criatura:


Quem quiser tentar fazer em casa, que siga esses passos:

INGREDIENTES
600g de fécula
360ml de leite
300g de polvilho azedo
360g de queijo minas curado
120g de queijo parmesão
180g de ovos inteiros
60g de claras de ovos
120g de margarina
180ml de óleo de soja
30g de sal
1,5g de orégano e salsinha desidratada
1g de pimenta calabresa

MODO DE PREPARO
Coloque numa bacia o polvilho a fécula e misture. Coloque numa panela a margarina, o sal, o leite e o óleo e coloque para ferver. Após a fervura, despeje essa mistura (ainda fervente) sobre o polvilho e a fécula misturados. Misture continuamente com uma colher até a preparação ficar bem envolvida. Rale o queijo minas curado no lado grosso do ralador e o queijo parmesão no lado fino e reserve ambos. Quando a mistura estiver morna, coloque-a no bojo de uma batedeira com batedor do tipo gancho. Coloque os ovos e as claras aos poucos, misturando na velocidade lenta até formar uma massa compacta. Por último, acrescente o queijo minas curado ralado e a metade do queijo parmesão e misture. Acrescente a pimenta calabresa e as ervas secas (reseerve um pouco) e enrole mini pães de queijo. Passe-os no restante do queijo parmesão ralado e das ervas secas e leve ao forno preaquecido (250 graus) por cerca de 15 ou 20 minutos ou até dourar.

O cerrado vem aí

O cerrado é a bola da vez na gastronomia e, pelo menos por enquanto, um dos melhores lugares em BH para conhecer em variedade os sabores dessa região brasileira são as sorveterias especializadas. Aqui e ali a gente encontrava às vezes um sorvete de pequi e a coisa não saía muito disso. Aí veio a sorveteria Frutos do Cerrado e apresentou a cidade boa variedade desses sabores. Visitei a loja pela última vez na avenida Alfredo Camarate, na Pampulha, mas já me disseram que foi fechada e reaberta (melhorada, dizem) no Castelo - a conferir.

Mais recentemente fui conhecer outra sorveteria com essa proposta, a Sabor do Cerrado, no Santo Agostinho (Rua Mato Grosso, 960, loja 3; 31 2514-2226), e fiz matéria para o caderno Divirta-se. Gostei muito dos sorvetes de lá. E também gostei de saber que não trabalham com casquinhas (só copinho de isopor reciclado), nem com aquelas caldas e confeitos que emporcalham o bom sorvete. Vamos combinar: despejar cobertura sobre um raro sorvete de araticum é um pecado.


Como podem ver na foto, a variedade de sabores de lá (são dezenas) inclui não só os do cerrado (cagaita, baru, pequi, mangaba, buriti, gabiroba, jatobá, mutamba e por aí vai), como também os amazônicos (cupuaçu, taperebá, graviola) e, para agradar a todo mundo, os tradicionais. Recomendo fortemente o sorvete de murici. Conheci a fruta não no cerrado, mas na ilha de Marajó, no Pará, ano passado, onde também a chamam de muruci. Comi direto no pé e me espantei com o quanto era gostosa, marcante, pungente, com sabor que lembra o do parmesão. Depois, já em Belém, corri para a mítica sorveteria Cairu para experimentar a fruta transformada em sorvete e me esbaldei...

Saindo um pouco do cerrado, recomendo também o picolé de melancia da Sabor do Cerrado:


Refrescante, delicioso e ainda vem com as sementinhas, que em nada atrapalham - aliás, como virou hábito dizer hoje em dia, "conferem textura" ao produto.

Portuguesinha esperta

Sugestiva essa tampinha, não?


É da cerveja portuguesa Super Bock Abadia Gold, que experimentei outro dia lá em casa. Gostosa, ela é até bem leve e fresca em relação a outras cervejas frutadas que já experimentei por aí. O chef lusitano Henrique Sá Pessoa recomenda harmonizá-la com mariscos, peixes, massas e saladas.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Barbada da semana

Voltemos ao Morini, supermercado de apelo gourmet cujo encarte atual nos informa que as seguintes ofertas são válidas até o próximo domingo, dia 16:

- Vinho argentino Alamos, um dos ícones da relação custo/benefício entre os brasileiros, por R$ 29,90. Cabernet sauvignon, tempranillo ou chardonnay;
- espumante gaúcho Salton, o preferido dos "guerrilheiros", por R$ 19,99;
- cerveja stout irlandesa Guinness, na boa e velha lata de 440ml, pelos bons e velhos R$ 9,99;
- tendo mínima qualidade, é uma tremenda barbada o salmão chileno da Frescatto por R$ 23,99/kg;
- o mesmo vale para o queijo gorgonzola mineiro da Boa Nata, vendido a R$ 19,99/kg;
- nada mal R$ 7,99 pela embalagem de 1kg do arroz arbóreo italiano da Paganini;
- a lata de 400g de tomate pelati italiano da Costazurra é uma das mais baratas do mercado por R$ 2,49;
- por fim, também não me parece tão absurdo assim pagar R$ 4,99 por 50g de filé de anchova em azeite da marca italiana Pelazza

Não é o que parece



Apenas uma garrafa de Erdinger, certo? Errado! Reparem na tampinha:


Essa aí vocês não encontram no Haus München, Frei Tuck, Café Viena ou Mamãe Bebidas. Foi feita pelo Juliano Caldeira, proprietário do bar Rima dos Sabores e leva nada menos que... água de coco! Essa garrafa da foto (e que não tem nada a ver com Erdinger, hein?!) eu levei para casa depois de ir conhecer o bar, há duas semanas, e ainda não a abri por recomendação do próprio Juliano, que é cervejeiro caseiro. O motivo: na ocasião da visita, a bebida ainda não estava no ponto, precisava de uns dias para maturar. Acho que agora já dá para abrir. Em breve darei notícias a respeito.



P.S.: Desculpem pelo sumiço na última semana. Andei apertado no jornal.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Barbada da semana

Mais do que pedante, seria caricato demais da minha parte dizer que na falta de um vero grana padano ou parmigiano reggiano opto pelo queijo gaúcho Gran Formaggio. Seria injusto com um produto de qualidade tão elevada. Atenção puristas: não estou aqui para comparar o produto nacional com as matrizes inspiradoras italianas! De jeito nenhum! Mas basta provar os triângulos fracionados disponíveis por aí para ver que o "queijo tipo grana padano" da Gran Formaggio ainda dá um banho na concorrência, apesar de admitir que outras marcas nacionais vêm aperfeiçoando seus queijos dia após dia. Bom, essa disputa é ótima para o consumidor e melhor ainda é poder encontrar esse ótimo queijo vendido quase pelo preço de outrora, R$ 49,98/kg. Vi no encarte atual do Verdemar e não sei por quanto está sendo vendido nos outros supermercados, empórios e padarias da cidade.

domingo, 2 de maio de 2010

Noma em primeiro. E daí?

Para quem não sabe o que pensar sobre o restaurante dinamarquês Noma no topo da recém-divulgada lista dos 50 melhores do mundo ou simplesmente ainda não conseguiu ler algo a respeito que ultrapasse a fronteira do factual, vale dar uma passada no blog do Carlos Alberto Dória para conferir seu post sobre o assunto - e há artigo dele sobre isso no suplemento Aliás do Estadão de hoje.