Para quem não sabe o que pensar sobre o restaurante dinamarquês
Noma no topo da recém-divulgada
lista dos 50 melhores do mundo ou simplesmente ainda não conseguiu ler algo a respeito que ultrapasse a fronteira do factual, vale dar uma passada no blog do Carlos Alberto Dória para conferir seu
post sobre o assunto - e há artigo dele sobre isso no suplemento Aliás do Estadão de hoje.
Caríssimo Eduardo,
ResponderExcluirLi o interessante post do C.A.Dória.
Acessei também o sítio do restaurante.
http://www.noma.dk/main.php?lang=en
Reservas esgotadas, segundo informações.
Na descrição, as qualidades do vencedor.
Como a valoração dos ingredientes locais.
Comida e bebida nórdica, artesanalmente.
E o charme do NOVO(MA), do EXCLUSIVO.
Aquela sensação de se comer algo...único.
Isso ajudou Adrià a chegar ao topo antes.
Mas por meio da gastronomia mediterrânea.
Outros também seguiram a mesma linha.
Os vários espanhóis da lista comprovam.
O percentual deles ali permanece alto.
A perda do "INÉDITO" pode gerar o tédio.
O Chef disse que EL BULLI fecha em 2012.
Na minha opinião, NOMA merece o título.
Suas qualidades revigoraram o EXCLUSIVO.
Desta vez na gastronomia ESCANDINAVA.
Resta saber se outros também o seguirão.
Tomara que não: evitaria a banalização.
Cordial abraço,
MARCELO BRANDÃO
Pois é........comida vai rodando mundo e cada lugar tem uma característica, porém de fundo, hoje de uma universalidade impressionante. Quem diria que café e cerveja tem origem árabe? E assim por diante...Lendo um pouco, creio eu, que os árabes tiveram grande importância nesta universalidade, até mesmo pelo beduniismo (inventei esta...rsrsrsrs)levando as massas da China para Itália, etc. Bom mesmo é ler e descobrir a trajetória da culinária, pois, diga-se de passagem, nossos melhores momentos, com certeza, é envolta de uma mesa.
ResponderExcluirAbraços amigo,
Luciene Martins Rêgo
Marcelo,
ResponderExcluiro exclusivo é um fator importante nesse jogo da gastronomia, mas não é o único que faz a diferença. Acredito também que ess padrão de comportamento de reproduzir/adaptar o que é até então inédito é importante para a evolução da cena. Faz parte do equilíbrio, entende?
Abraços.
Luciene,
ResponderExcluirsem dúvida os "brimos" foram importantes nisso. Promoveram um intercâmbio incrível de produtos e contribuíram para enriquecer a história da gastronomia com suas andanças.
Abraços.
Caro Eduardo,
ResponderExcluirRendo-me aos seus salutares argumentos.
Gastronomia é METAMORFOSE AMBULANTE.
Será que Rauzito ou o Mago cozinhavam?
Concordo com sua exposição do adaptar.
Contudo, faço apenas uma ressalva aqui.
Expressando melhor o meu post anterior.
Quando a reprodução torna-se um círculo.
Isto é, um círculo vicioso, em verdade.
Criador e adaptador ficam no bis in idem.
Ambos ficam com medo de inovar, de gerar.
O criador, muitas vezes, está acomodado.
E o adaptador em nada quer se arriscar.
Se isso acontece, pode haver estagnação.
Possibilidade de tédio ou de banalização.
Ideal seria a união,como você bem disse.
O inédito e o adaptável para a evolução.
2 qualidades essenciais ao equilíbrio.
Casa direitinho com o sucesso do NOMA.
Pois o chef de lá trabalhou com Adriá.
Segundo informações na nossa mídia.
Salvo engano, na Folha de S.Paulo.
Você tem a confirmação disso?
Forte abraço,
MARCELO BRANDÃO
Marcelo,
ResponderExcluiro chef do Noma trabalhou, sim, com Adrià. Traz consigo, portanto, algo do elBulli. Por mínimo ou diferente que seja.
Abraços.
Eduardo,
ResponderExcluirAgradeço-lhe a confirmação.
E a inspiração também.
Grande abraço,
MARCELO BRANDÃO