domingo, 2 de maio de 2010

Noma em primeiro. E daí?

Para quem não sabe o que pensar sobre o restaurante dinamarquês Noma no topo da recém-divulgada lista dos 50 melhores do mundo ou simplesmente ainda não conseguiu ler algo a respeito que ultrapasse a fronteira do factual, vale dar uma passada no blog do Carlos Alberto Dória para conferir seu post sobre o assunto - e há artigo dele sobre isso no suplemento Aliás do Estadão de hoje.

7 comentários:

  1. Caríssimo Eduardo,
    Li o interessante post do C.A.Dória.
    Acessei também o sítio do restaurante.
    http://www.noma.dk/main.php?lang=en
    Reservas esgotadas, segundo informações.
    Na descrição, as qualidades do vencedor.
    Como a valoração dos ingredientes locais.
    Comida e bebida nórdica, artesanalmente.
    E o charme do NOVO(MA), do EXCLUSIVO.
    Aquela sensação de se comer algo...único.
    Isso ajudou Adrià a chegar ao topo antes.
    Mas por meio da gastronomia mediterrânea.
    Outros também seguiram a mesma linha.
    Os vários espanhóis da lista comprovam.
    O percentual deles ali permanece alto.
    A perda do "INÉDITO" pode gerar o tédio.
    O Chef disse que EL BULLI fecha em 2012.
    Na minha opinião, NOMA merece o título.
    Suas qualidades revigoraram o EXCLUSIVO.
    Desta vez na gastronomia ESCANDINAVA.
    Resta saber se outros também o seguirão.
    Tomara que não: evitaria a banalização.
    Cordial abraço,
    MARCELO BRANDÃO

    ResponderExcluir
  2. Pois é........comida vai rodando mundo e cada lugar tem uma característica, porém de fundo, hoje de uma universalidade impressionante. Quem diria que café e cerveja tem origem árabe? E assim por diante...Lendo um pouco, creio eu, que os árabes tiveram grande importância nesta universalidade, até mesmo pelo beduniismo (inventei esta...rsrsrsrs)levando as massas da China para Itália, etc. Bom mesmo é ler e descobrir a trajetória da culinária, pois, diga-se de passagem, nossos melhores momentos, com certeza, é envolta de uma mesa.
    Abraços amigo,
    Luciene Martins Rêgo

    ResponderExcluir
  3. Marcelo,

    o exclusivo é um fator importante nesse jogo da gastronomia, mas não é o único que faz a diferença. Acredito também que ess padrão de comportamento de reproduzir/adaptar o que é até então inédito é importante para a evolução da cena. Faz parte do equilíbrio, entende?

    Abraços.

    ResponderExcluir
  4. Luciene,

    sem dúvida os "brimos" foram importantes nisso. Promoveram um intercâmbio incrível de produtos e contribuíram para enriquecer a história da gastronomia com suas andanças.

    Abraços.

    ResponderExcluir
  5. Caro Eduardo,
    Rendo-me aos seus salutares argumentos.
    Gastronomia é METAMORFOSE AMBULANTE.
    Será que Rauzito ou o Mago cozinhavam?
    Concordo com sua exposição do adaptar.
    Contudo, faço apenas uma ressalva aqui.
    Expressando melhor o meu post anterior.
    Quando a reprodução torna-se um círculo.
    Isto é, um círculo vicioso, em verdade.
    Criador e adaptador ficam no bis in idem.
    Ambos ficam com medo de inovar, de gerar.
    O criador, muitas vezes, está acomodado.
    E o adaptador em nada quer se arriscar.
    Se isso acontece, pode haver estagnação.
    Possibilidade de tédio ou de banalização.
    Ideal seria a união,como você bem disse.
    O inédito e o adaptável para a evolução.
    2 qualidades essenciais ao equilíbrio.
    Casa direitinho com o sucesso do NOMA.
    Pois o chef de lá trabalhou com Adriá.
    Segundo informações na nossa mídia.
    Salvo engano, na Folha de S.Paulo.
    Você tem a confirmação disso?
    Forte abraço,
    MARCELO BRANDÃO

    ResponderExcluir
  6. Marcelo,

    o chef do Noma trabalhou, sim, com Adrià. Traz consigo, portanto, algo do elBulli. Por mínimo ou diferente que seja.

    Abraços.

    ResponderExcluir
  7. Eduardo,
    Agradeço-lhe a confirmação.
    E a inspiração também.
    Grande abraço,
    MARCELO BRANDÃO

    ResponderExcluir