terça-feira, 13 de abril de 2010

A extinção do tropeiro do Mineirão

A colega Eulene Hemétrio levantou uma lebre no blog De olho em 2014: o possível fim do tradicional tropeiro do Mineirão por causa da reforma pela qual passará o estádio. Pode ser que depois de maio, quando termina o contrato do Bar 13, esse patrimônio gastronômico da cidade fique restrito ao bar Tropeiro do 13 (Avenida General Olímpio Mourão Filho, 190, loja 01, Itapoã, 31 3495-4549), que pertence aos mesmo proprietários.

7 comentários:

  1. Seria uma perda lamentável se o Mineirão ficasse sem o tropeirão. Lembro dos meus idos tempos de Colégio Técnico quando, vez ou outra, íamos ao estádio para almoçar. Não sei se o restaurante ainda serve refeições no almoço regularmente, mas, sem dúvida, era um privilégio dos que estavam sempre ali pela região.

    Gabriel

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  2. Pessoal,

    não sou frequentador do Mineirão, mas me disseram que lá dentro ele praticamente acabou. Dizem que o quente agora é escolher o melhor tropeiro nas barraquinhas do lado de fora. Disseram que por causa da proibição da venda de bebida alcóolica lá dentro, o comércio em volta do estádio cresceu e melhorou muito. Alguém tem notícias mais específicas de lá?

    Abraços.

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  3. Eduardo,
    Mineirão também não é minha praia.
    Mas sou admirador de um bom feijão.
    Em quaisquer das suas modalidades.
    Feijoada, de corda, tutu, tropeiro.
    Cito alguns saborosos exemplos deles:
    De corda no Bar da Fatinha,Diamantina.
    E do garimpo no Garimpeiro,Diamantina.
    Este último criado pelo Chef Vandeca.
    Dois tipos fora de BH são muito bons.
    Um amigo, o OSNAR, pratica um ritual.
    Quando vamos a algum bar aqui em BH.
    Ele sempre pede o feijão servido lá.
    Eis algumas menções dessas visitas:
    Barbazul (tropeiro com dia marcado).
    Boi Raja (tropeiro "à moda cavalo").
    Quintal do Prado (feijão do quintal).
    Grande abraço,
    MARCELO BRANDÃO
    PS: Uma observação ainda sobre o Mineirão.
    Não há proibição também nas proximidades?
    Isto é, perto do estádio a venda está livre?
    Já me falaram que a regra vale dentro e fora.
    É uma pena, pois a cerveja puxa o tropeiro.

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  4. Marcelo,

    então será seu amigo usa o feijão como termômetro de qualidade da cozinha que visita? Interessante...

    Sim, essa proibição é uma pena. Mas aquela velha história: justos pagam pelos pecadores.

    Abraços.

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  5. Girão,

    O tropeiro do Mineirão é uma lenda. Com ou sem bebida alcoólica.

    O lance do prato não está em sua qualidade em si, mas na ocasião. O momento que é fantástico.No intervalo do jogo, enfrentar uma fila quilométrica, comprar uma ficha e debruçar-se no balcão para "lutar" pelo seu próprio tropeiro. Não tem preço...

    Um grandre abraço.

    Fabrício Lima

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  6. Fabrício,

    não sou fã de futebol, mas compreendo perfeitamente o que você diz. Há prazeres na vida que envolvem rituais e muitas vezes essas situações só fazem sentido para quem participa disso ou está imerso nessa realidade.

    Abraços.

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