terça-feira, 10 de novembro de 2009

Enfim, o porconóbis!

Minha primeira visita ao Casa Cheia, um dos bares mais famosos não só do Mercado Central, mas da cidade, foi há muito tempo. Me lembro de que era hora do almoço. E que saí de lá com a sensação de ter sido passado na chapa junto com os bifes. A roupa ficou com cheiro de PF o resto da tarde. Mas a comida estava ótima.

Estive lá novamente. Foi mês passado, quando circulei pelos corredores do mercado fazendo a matéria de capa do caderno Divirta-se do dia 2 de outubro. Levantei alguns lugares interessantes para visitar quando o assunto são comes & bebes. Gosto muito do mercado e adorei me embrenhar pelo labirinto de lojas para colher as informações.

A parada na hora do almoço foi feita justamente no Casa Cheia. Advertido algumas horas antes pelos próprios funcionários, cheguei antes de 12h para conseguir um lugar para sentar. Bom, na verdade, cheguei às 11h. Confesso: havia acordado cedo e estava morto de fome. Opções de pratos não faltavam, mas eu estava decidido. Queria o porconóbis de sabugosa.



O porconóbis versão almoço chega à mesa numa panelinha simpática, acompanhado por um prato com arroz, feijão, batatas fritas e rodelas de tomate. Tudo saboroso. Acho a combinação da carne de porco com orapronóbis e rodelas de milho ótima (isso é o porconóbis, em si), mas faltou um pouco de cuidado na hora de escolher os pedaços de costelinha que vieram para o meu prato. Um deles tinha carne, mas o outro era pura cartilagem. Além disso, uma única rodelinha de linguiça no prato é sacanagem... Mas o saldo final é positivo e, mesmo saindo com "cheiro de almoço" na camisa, fiquei com vontade de voltar para experimentar os outros pratos do cardápio.

4 comentários:

  1. Eu trabalho praticamente em frente ao Mercado, mas almoçar no Casa Cheia virou um programa de índio. Tem que chegar MUITO cedo e passar o resto da tarde trabalhando com cheiro de comida; pra mim só dá se depois eu for embora. Abraços.

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  2. Pois é, Adrina... Esse tipo de coisa acaba desanimando a gente às vezes. É uma pena. Concordo com você: só dá para ir ao Casa Cheia como última parada antes de ir para casa. Não sei se existe solução para isso, como um super exaustor ou coisa do tipo. Será?
    Abraços.

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  3. Girão, vasculhei o blog procurando o e-mail de contato mas não achei. Queria te contar algo que aconteceu ontem comigo e mais 4 pessoas no tão festejado Bolão; fiquei tão indignada que mando por aqui, mesmo sendo off-topic, deixando a seu critério deletar o comentário se for mais conveniente. Bem, saímos de um evento de trabalho e fomos fechar a noite no tal lugar. 1:30 da manhã, calorão, casa cheia; achamos uma mesa lá dentro, que estaja muito suja. O garçom veio e passou nela um pano mais sujo que a calçada lá fora; a mesa ficou fedendo de forma muito enjoativa. Pedimos cerveja e, na 3ª garrafa, uma das pessoas pediu uma água mineral. A garrafa veio nojenta: imunda, com marcas de mão e pasme, resíduos de comida grudados nela. Não deu mais pra ficar, pagamos a conta e já pra casa. Quem vai a um boteco fechar a noite não quer luxo e glamour, mas um mínimo de higiene é necessário. Não volto naquele lugar imundo nunca mais.

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  4. Adrina,

    é realmente uma pena o que aconteceu com você. É péssimo termos nossos raros momentos de lazer estragados - principalmente por mancadas primárias como essas... Te aconselho a encaminhar ao restaurante uma reclamação formal, cobrando um retorno. Mesmo que você não queira mais voltar lá, estará contribuindo para que o serviço da casa melhore para os demais fregueses. É civilizado, concorda? Pode não adiantar nada, é claro, mas ao menos você fez a sua parte.

    Abraços.

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