Só para constar: com o ímpar chouriço de porco preto de Barrancos, que trouxe de Portugal e comecei a comer ontem, fiz dois maravilhosos pratos! Eu sei que o produto por si só já é bom o bastante para ser comido sozinho, mas o risoto e o bacalhau que fiz com ele ficaram sensacionais!
Começo pelo risoto. Cortei em finas lâminas o chouriço e deixei que minassem a indescritível gordura em fogo bem baixo. Reservei as lâminas e dourei na gordura resultante a cebola picadinha. Fiz o risoto, então, da maneira tradicional. Do meio para fim, voltei com as rodelas para a panela e - a grande sacada - finalizei com os improváveis restos do pungente queijo São Jorge, que também trouxe de além mar. Melhor não poderia ter ficado.
Por fim, o bacalhau. Juninho, do Bar do Júnior, no Mercado Distrital do Cruzeiro, gentilmente me presenteou com uma bela peça do peixe, já temperado, guarnecido (cebola, pimentão, alcaparra e azeitona) e envolvido em papel alumínio. Pronto para ir para o forno. Ele me instruiu a levá-lo ao forno médio-alto por 40 minutos, virando na metade desse tempo.
Por minha conta, cerquei o envelope com batatas, cebolas e brócolis, temperei com sal e pimenta-do-reino e reguei com azeite. Na metade do cozimento, virei o bacalhau, remexi os ingredientes e adicionei grão-de-bico em conserva. Esqueci do alho! Fez falta, mas sua ausência não chegou a comprometer o resultado final, que achamos ótimo. O chouriço entrou em rodelas, que misturei no meu próprio prato: o potente casamento dele com o bacalhau muito me agradou.
Ficam aí duas dicas.
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