terça-feira, 13 de julho de 2010

O desafio do fígado de galinha

Ando pensando em fígados de galinha ultimamente. Como são gostosos, não? No começo, só lembrava daqueles que a minha mãe prepara ensopados com moela e coração - uma coisa! Depois comecei a desenvolver variações sobre o tema, afinal, essa não é a única maneira de se comer fígado de galinha. E quais são as outras, então? Será que dá para salteá-los rapidamente, como se faz com o foie gras? Incorporá-los a algum tipo de molho para conferir sabor extra? Ou servi-los delicadamente cozidos e em finas fatias com brotos, flor de sal e uma redução? Quanta imaginação...

Aí, no meio do caminho das minhas leituras diárias, encontrei ótimo post da jornalista Janaína Fidalgo sobre o assunto no blog do caderno Paladar (Estadão), muito inspirador para quem, como eu, quer se aventurar com um punhado de fígados de galinha em casa. Aliás, alguem sabe onde encontrá-los frescos aqui em BH?

4 comentários:

  1. Du,

    Sou fã inveterado de fígado de galinha, preparado da maneira que for. Bom saber que tenho um companheiro nesse gosto inusitado...

    Aqui em BH, comi fígado em dois lugares. No Balaio de Gato (estava com a Paulinha no dia, aliás), ao molho madeira, com torradinhas. Sincero! E no Dalva, empanado (!), com jiló e molho de mostarda. É gostoso também, mas fica meio com aquele gosto geral de coisa empanada, perdendo um bocado da personalidade.

    Vou fazer esse patê do seu post com certeza! E vamos ver o que os "narizes tortos" vão dizer...

    Abs.

    Pedro

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  2. Pedro,

    se só os narizes tortos terão a sorte de experimentar seu patê, saiba que o meu já está torcido!

    Também quero testar essa receita, mas meu objetivo mesmo é dar um uso mais ousado para o nobre fígado de galinha. Se souber de alguma boa receita, mande notícias, ok?

    Abraços.

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  3. Eduardo,
    Tive a oportunidade de provar o fígado.
    É mais comum no interior do que na capital.
    Você terá dificuldades em achá-lo em BHTE.
    Por coincidência, acabei de comentar aqui.
    Rima dos Sabores e suas carnes incomuns.
    Pode ser que o Juliano Caldeira saiba.
    Se não tiver, no mínimo, vai indicar.
    Isso por causa de um espetinho de lá.
    Não é de fígado, mas é bem exótico.
    A iguaria chama-se "fiofó da kokó".
    Trocadilho do nome confirma origem.
    Trata-se da região caudal da galinha.
    A mesma onde fica a glândula uropígia.
    Utilizada para lubrificação das penas.
    (Galinha tem, ou só patos e afins...rs?)
    Provei essa iguaria e é bem diferente.
    Com a carne entranhada na cartilagem.
    Se estão servindo isso lá, meu caro...
    ...decerto que achará o fígado...rs
    Abraços,
    MARCELO BRANDÃO

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