terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Mostrar para não sumir

“Excellent,” Maxime said.


I asked her what she liked about it.

“It’s not really a ‘like’ and a ‘not like,’ ” she said. “It’s an analysis. You’re eating it and you’re looking for the quality of the products. At this level, they have to be top quality. You’re looking at ‘Was every single element prepared exactly perfectly, technically correct?’ And then you’re looking at the creativity. Did it work? Did the balance of ingredients work? Was there good texture? Did everything come together? Did something overpower something else? Did something not work with something else? The pistachios—everything was perfect.”



John Colapinto acompanhou pessoalmente o trabalho de uma inspetora do Guia Michelin em Nova York e recentemente relatou a experiência numa matéria (da qual extraí o trecho acima) para a revista The New Yorker. Esses inspetores vivem em anonimato (o repórter não conseguiu saber o nome dela), mas John teve acesso a "Maxime" por causa da nova política do guia para os Estados Unidos: querem explicar aos norte-americanos como funciona o sistema de avaliação. Isso porque, de acordo com o repórter, o guia, que chegou aos Estados Unidos em 2005, não estaria se saindo bem na briga com seus principais concorrentes - Times e Zagat.

Como parte dessa estratégia, o Guia Michelin lançou o site Famously Anonymous (tem até entrevista com um dos inspetores na penumbra) para que os norte-americanos saibam melhor quem são os inspetores e como trabalham. Além disso, criou contas no Twitter para seus inspetores de Nova York e São Francisco.

Mesmo tendo sido tudo muito arranjado (o interesse é do guia, afinal), vale a pena conferir a matéria, que pode ser lida na íntegra nesse link.

5 comentários:

  1. Dimas, em tempos em que até a Gourmet está pedindo a conta, uma ação dessas faz todo o sentindo, cara.

    Abraços,

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  2. Pois é, Zazá, mas acho que isso é mais uma questão de adaptação a um novo mercado do que reação a crise em si.

    Abraços.

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  3. Eduardo,

    Tudo bom? Lembra de mim?

    Pois estou indo para Minas Gerais em janeiro e estou perdida! Estou programando a viagem mais ou menos assim: pegar o carro, sair de SP e passar por São João Del Rei até BH. Quero entrar em fazendas, descobrir a culinária e extrapolar na pesquisa histórica e da doçaria.

    Me ajuda?

    Obviamente os botecos não podem faltar...e claro, bons restaurantes.

    Meu email: joyce.vgalvao@gmail.com

    Se estiver por BH em janeiro, poderíamos nos encontrar, que tal?

    beijos

    Joyce

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  4. Oi, Joyce!

    Claro que me lembro de você! Será um prazer ajudá-la!

    Vou levantar boas dicas para você, com certeza. Também acho que você gostará de conhecer a Rosaly Senra, jornalista daqui de BH que tem um livro bacana só sobre quitandas. Ela tem blog, inclusive: http://quitandasdeminas.blogspot.com/. Dê uma olhada - acho que vai te interessar também. A família dela é de Congonhas (entre SJDR e BH) e ela sabe tudo de lá. Pode falar em meu nome, se quiser.

    Sim, vamos nos encontrar. Estarei aqui em janeiro.

    Te mandarei um e-mail em breve, ok?

    Beijos.

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  5. Obrigada Eduardo!!!

    Estou no aguardo do email e vou entrar em contato com a Rosaly!!!

    Congonhas é um dos pontos da viagem!

    me passa seu telefone no email, tudo certinho para nos encontrarmos.

    beijos

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