segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Barbada da semana

Semana passada entrei, quase sem querer, no supermercado Morini de Lourdes. Fui direto a seção de vinhos e dei de cara com o tinto português Paulo Laureano Premium 2008 por R$ 35,99! Essa linha do brilhante enólogo lusitano é composta pelos rótulos "clássico", "premium" e "reserve" e, tendo em vista que o primeiro deles (que é o mais simples) já me agradou bastante, estou com altas expectativas em relação ao segundo, que ocupa posição intermediária. Já está na minha adega.

Nas prateleiras da loja, além do PL Premium, havia alguns rótulos do argentino Los Alamos, clássica opção de bom custo/benefício, que havia visto à venda apenas na Mistral até então. Todos a R$ 31,99. Minutos antes um amigo havia me indicado um rótulo também argentino, o Alto Las Hormigas, que, coincidentemente, encontrei no Morini - R$ 37,99. A conferir.

E na semana que antecedeu o feriado de 7 de setembro dei um bordejo pelas gôndolas do Super Nosso do Gutierrez, onde encontrei cestas cheias de produtos em oferta. Alguns realmente tentadores, outros nem tanto. Água de flor de laranjeira Zeenny (R$ 9,90, 500ml), vinagre de vinho sabor estragão Maille (R$ 9,90), moedor de pimenta Carmencita (com pimenta branca; cerca de R$ 9, 45g), frutos do mar em conserva, antepastos, azeites e vinagres, entre outros produtos, vários abaixo de R$ 7.

4 comentários:

  1. Eduardo, tudo bem? Eu gostava bastante de comprar vinhos na Morini da Rua São Paulo, trabalhava lá pertinho e encontrei ótimas barbadas. A minha dúvida fica quanto ao armazenamento das garrafas; não sei de os rótulos de maior valor são preservados fora do calor e da luz, etc.
    Abraço!

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  2. Oi, Adrina.

    Sua dúvida é a mesma de algumas pessoas que já puxaram esse assunto comigo porque deixaram de comprar vinhos em supermercados e afins. A maioria prefere se resguardar indo direto a lojas especializadas, acreditando que o risco de mau armazenamento é menor. Na Morini de Lourdes duas coisas me chamaram a atenção: (1) todas as garrafas ficam em pé e (2) a temperatura dos vinhos dentro da loja é sensivelmente mais baixa que a temperatura ambiente lá fora. Em dúvida quanto a esse último ponto, consultei um dos funcionários que atuava na seção e recebi uma resposta que não me inspirou a menor segurança. Por essas e outras é que as pessoas vão perdendo a confiança. E se existe lá alguma seção que armazena vinhos com maior cuidado, não vi.

    Abraços.

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  3. Então, na loja da qual falei sempre comprei vinhos mais em conta, de até 30 reais e, pelas condições de armazenamento de forma geral, eu não sei se compraria rótulos mais caros ou que eu esperasse armazenar por mais tempo. Todavia, para as "peças de combate", de consumo imediato, não tenho dúvidas, até pelo custo envolvido, se bem que um vinho ruim azeda até a pizza caseira de sexta-feira!

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  4. Adrina,

    tendo em vista que bebemos mais os vinhos "de guerrilha" do que os "de guarda", não faz sentido que os cuidados com os primeiros sejam menores do que com os segundos, concorda? E por falar em concordar, assino embaixo do que você disse: vinho ruim não desce em ocasião nenhuma! Estraga o programa!

    Bom, analisando friamente essa questão no plano da teoria, recomendo que, quando quiser comprar um grande vinho, vá a uma loja especializada mesmo. Não que eu tenha desconfiança sobre os métodos de armazenagem dos supermercados e afins (compro neles às vezes, inclusive), mas é que, na teoria, o risco de azar numa loja especializada deve ser menor.

    Abraços.

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